Piano, composições e arranjos: Makiko Yoneda
Baixo elétrico: Jamil Joanes
Bateria: Marcio Bahia
Produção: Adryela Rodrigues

Nascida na cidade de Chiba (Japão), Makiko estudou piano clássico com professores consagrados, dos três aos dezoito anos. Interessada em ampliar suas referências musicais e culturais viajou para a Índia, Cuba, Estados Unidos e Brasil.
No Brasil esteve a primeira vez em Recife, em 2005, convidada por Alceu Valença. Seu envolvimento e integração com a música brasileira rendeu seu retorno em 2011, em São Paulo, onde permanece até hoje. Nessa segunda temporada Makiko se dedica exclusivamente à música brasileira com interesse pela área erudita e popular.

Tocou com Ivan Lins, Guinga, Chico Pinheiro e Cristóvão Bastos, sendo que dois brasileiros foram fundamentais em seu processo de descoberta artística: a pianista Silvia Góes, de quem foi aluna, e o violonista Zé Barbeiro, que a convidou para integrar o Quinteto do Zé, desde 2013. Com esse grupo gravou o CD “Sem Massagem” (2016 pelo Proac/SP), com shows pelo Brasil.
Participa do projeto Duos da flautista Marta Ozzetti executando obras inéditas e do quarteto do virtuose cavaquinhista Messias Britto, intitulado Baianato. Em 2015, 2016 e 2017 excursou pelo Japão apresentando-se em dez cidades.

Ganhou o disputadíssimo prêmio Nabor Pires Camargo – 2016, piano solo classificação 5o. lugar.

Em abril de 2018, Makiko fez show de lançamento do Álbum Makiko Trio CD Brasileirismo, no Projeto SESC Instrumental, unidade SESC Consolação, ao lado de seus parceiros Marcio Bahia (bateria) e Jamil Joanes (baixo) com repertório autoral intimista, trazendo melodias de influência oriental e musica clássica , mas muito marcado pelo encantamento da artista pelos ritmos brasileiros e com espaço para a improvisação. Criou outro projeto – Música japonesa com a alma brasileira – com mestre Nailor Proveta experimentando mistura os elementos da música brasileira na música japonesa.

Jamil Joanes é uma referência quando se fala de baixo elétrico no Brasil.

Integrante do Som Imaginário e da Banda Black Rio, grupo de soul music formado na década de 1970, onde Jamil ganhou notoriedade no cenário musical brasileiro. A maneira com que ele abordou a fusão entre funk e samba é uma referência para o estilo até hoje.

Suas linhas criativas, cheias de suingue, e sua sonoridade característica logo o levaram aos EUA para gravar com o mago do teclado George Duke, no álbum A Brazilian Love Affair. Joanes também gravou e excursionou com nomes como Gonzaguinha, Elba Ramalho, Gal Costa, Luiz Melodia, João Bosco, Tim Maia e Toots Thielemans.

Começou na bateria como autodidata.

Teve suas primeiras aulas com o baterista profissional Sérgio Murilo, em sua cidade natal, Niterói, RJ. Estudou percussão erudita na Escola de Música Villa Lobos, no Rio de Janeiro.

Em 1977 ingressou na Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro (OSTM), permanecendo lá por 4 anos. Logo em seguida ingressou no grupo de Hermeto Pascoal, gravando discos e fazendo shows no Brasil e exterior.

Paralelamente ao trabalho com o grupo, é integrante do “Hamilton de Holanda Quinteto”, há seis anos. Atuou com vários músicos estrangeiros de grande projeção, como, David Friedman, Jan Akkerman e Mike del Ferro.

Já acompanhou grandes nomes da MPB, tais como, Oscar Castro Neves, Roberto Menescal, Johnny Alf, João Donato, Marcos Valle, Carlos Lira, Pery Ribeiro, Gilson Peranzetta, Ivan Lins, João Bosco, Wagner Tiso e Milton Nascimento.

Duração: 60 minutos
Modalidade: Música Instrumental
Classificação: Livre
Equipe: 5 Pessoas